quarta-feira, 18 de maio de 2011

Winter.

Lá estava ele. Sentado, com seus fones a espera de algo que não viria. Ele sabia disso, mas o coração insistia em teimar. Insistia em bater, na verdade. Pelo que? Ele bate, bate, bate sem obter respostas. A porta não se abre, as cortinas permanecem fechadas e nem o silêncio absoluto o faz parar. As cercas estão escancaradas para a fuga de todas as coisas, e não mais proporcional para a volta delas. Sinais de cansaço começam a florescer por detrás do jardim; e as lembranças que nunca aprenderam o caminho da perdição, sorriem.

Renova-se o ar e adquire-se magia novamente.

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