segunda-feira, 28 de julho de 2014

26/07/2014

Percorrendo por sons que não me trazem visão, eu ouço a atmosfera que envolve esse momento se erguer. Sinto o inchar do peito transbordando o que preso esteve para vida aflorar, como uma rajada de luzes envolta de um coração aberto, que ouve os movimentos tomados por suas expressões, refletindo sentidos submersos. Aflora por querer mostrar-se fora também. Aflora, imensidão de vida agora compartilhada.  Uno-me a sua entrega libertadora. Escrevo pela  força daquele instante e pela música que convidou-me ao ao encontro. Escrevo porque ainda liberto o meu amor, e minha via mais expressa sempre resguardou esse cantinho aqui. 

Seu choro se fez piano em mim. 
O meu, é sopro de sensações grandiosas...

Obrigado por desencadeá-las. 

Aguenta firme, moça. Essa vida há de guardar encontros acolhedores.
Aguenta firme, moça. Essa vida há de desabrochar esse tanto de amor que percorre seu olhar. 

domingo, 25 de maio de 2014

E correu.

Mas por trás de uma solidão vivida, há sempre um acaso acolhedor.

Então parou.
Contemplou.
Entregou-se ao curso,
E riu(o).

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Só para registrar.

De tão flora sorriu sem graça.
Torta, viva, descompassada.

De tão fauna fez-se ativa.
Viva, sentida, estupefata.

De tão tão, viu-se inho.
Mansinho,
Cuidada.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Balanço.

Mergulhando nesse jogo do faz de conta e velejando através do clarão que se expandiu por aí. Clareia. Clareia. Clareia e fica. Não some. Película vibrante que te atormenta os ouvidos... Não é bom cantar essa vida clara? Vestindo a pele nua sem adormecer no balanço que segue sem ritmo. Sem pausas, pensamentos...
Sem palmas.

Isso transparece nas conjunturas de uma suposta fraqueza.
Venha. Vibre. Seja e transpareça as cordas que te tocam.

Não há ensinamentos ou livros que te pedem para segui-los. Não é isso.
É deixar levar-se para o que não importa mais. Dizer que velejo por águas fracas.

Encontrar-se na fonte e no ciclo.