Saudade. Palavra presente, que de bobo cortejei-a no presente do acaso para trazê-la assim em um dia tão corrido. Porque te sinto. De pertinho, de longe, de amor e vida. Que de lembrar perdi-me naquele sorriso acuado que eu jurei no primeiro instante ser meu. Coisa de escritor de gaveta que fala sozinho e responde no espelho, sabe? (Dizem por aí que não batem bem da cabeça...)
Perguntei ao sono se era cansaço pelas poucas horas dormidas ou se era obra dele para matar a saudade. Algo parecido com um mecanismo de defesa, talvez. Não lutei. Não quis. As palavras se encontravam sozinhas e me fizeram tirar essa pequena parte do dia para libertá-las aqui, com todo sentimento que foram alimentadas.
E aqui estou, certificando-me que essa saudade possa ser lida, sem óculos, sem lentes e sem binóculos.
O coração também fala.
''Yeah the truth is, that I miss you so!''