domingo, 27 de março de 2011

Estranhamente em paz.

Luzes suspensas por palavras que nunca chegaram, pois se perderam no caminho do tempo e do encanto. Ajustar o volume da canção, fechar meus olhos distantes de todas expressões que entreguem a dificuldade do cansaço tida nelas e seguir. É disso que preciso agora. Não pensar no fim da trilha, nem como percorrê-la. Talvez não seja a hora de continuar nela, deixando a chuva desenhá-la novamente por detrás das armadilhas que lá residem. Seguindo um outro rumo, não tentarei mais adivinhar o que há de vir, de ir, pois estou tão cansado que não sei se tenho força alguma para pensar...

Minhas energias se perderam no último suspiro. As luzes se foram ainda acesas, lentas, a ponto de não vê-las mais. Pode parecer triste, e até acho que deveria, entretanto não é o que acontece. Estou estranhamente em paz. Em paz por nós. Lembrando das citações de que tudo ficaria bem, eu as espero de volta, de olhos fechados, com a canção percorrendo os caminhos até o final feliz. Repetindo, quantas vezes forem necessárias para que você sinta o mesmo: Nós vamos ficar bem.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dorme.

A tua música hoje me acordou com acordes distorcidos de uma falta renascida. Assim, só canção. Só saudade ao vento, que traz, mas que ao fim do dia também leva.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Período de maré mansa, fazendo da seleção requintada uma casa de solidão tomada. Sem precisar do mundo afora, esquelético em demasia, para ser platéia de uma loucura mal explicada. O hábito da dor cintilando em tortos sorrisos, esquecidos e adormecidos, no travesseiro de um bem me quer.