domingo, 14 de março de 2010

Sensações incertas.

Eu simplesmente me permito compreender o porque de cada escolha. É um mergulho dentro de si que proporciona as respostas mais inesperadas que a alma pode revelar.

Um sentir inusitado, que não precisa ter origem nem razão; apenas sentimento. Como se cada gesto do passado fizesse sentido. Ou alguma lembrança se perdendo na imensidão do esquecimento.

Mas também é saber achar a beleza nas coisas sem sentido...
Nas frases incompletas que aquela pessoa nem sequer começou.
Nos sorrisos sinceros que você nem chegou a tocar.
Nos textos novos nascidos no passado.

É de causar interesse como coisas adormecidas despertam com sensações novas. Uma música, uma frase, um sorriso...

A imaginação ganha asas para todas as perguntas que o inconsciente ainda quer saber, por mais que todo o ''resto'' finja ter esquecido.

Apenas no sentir; e nada mais.

E vem a certeza de que passou. Morreu.

A dúvida da volta acordando do teu descanso passageiro. Sendo ouvida, sentida e calada.

Como o apertar de uma tecla pausando aquela velha canção...
E ter a magia de não saber se um dia ela voltará a tocar para ti.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pintou uma vida...

E planos novamente são modificados por pincéis da vida.
Telas são pintadas e chamadas de destino.
Cores são formadas a partir de misturas não agradáveis.

É interessante a forma como as coisas se opõe por si só. Sem precisar de mágica, de sentimento, de cautela ou ousadia...

O deslizar do pincel se fazendo presente na mais alta sutileza da mudança.
Se fazendo calar no fechar de uma porta.

Como se a cada mergulho no balde de tinta fosse espirrar vida por todos os cantos.
Na forma tomada, encontrar a tristeza da decepção.

Ao saber calar e observar...

Sentir o silêncio,

A arte do fazer de conta fazendo sentido.