segunda-feira, 21 de junho de 2010

Closer.

Para onde corres?
Por onde se esconde?

Se perder no infinito por opção é mais leve quando não há tragédia.
O encontro não tem de ser marcado... Ele pode, mas não obriga-se a possuir firmeza alguma.

Eu fecho meus olhos e deixo a poesia percorrer pela escuridão. Sem sentido, rota, objetivo que me faça desejar seguir em frente ou recuar. Eu quero estar ali, e isso me enche agora. Perto daquilo que há guardado em mim, e talvez perto daquilo que procuro fora. Sentindo-me seguro na leveza da melodia.

Canta para mim? Mais do que nunca me sinto preparado para ouvir.


Não abra os teus olhos agora, ouça a canção comigo. Quero que ela te complete com cada detalhe que seu corpo possa captar.


Então; o que me diz? Pode ver o mesmo que eu?
Posso sentir uma nuvem me conduzindo até nós, e a melodia chegando ao fim. Ela deveria durar para sempre, eu sei.

Mas ela há de voltar; no fechar de um próximo olhar.