domingo, 26 de junho de 2011

Vivo.

Respiro, o que vital me for.
Sinto, o que razão flor.
Canto, aos gritos do amor.
Elevo-me na magia do autor.

domingo, 12 de junho de 2011

Dormindo nos teus sonhos, é tudo que posso cantar esta noite.
Conversarmos sobre o desviar dos teus olhos e sobre o esquecimento do amor. De novo o arco-íris pairando sob nossos arrependimentos casuais, levados e trazidos pelo sopro da razão. Cores vivas que me matam na intensidade de um novo sorriso perdido. Tudo fica tão claro que dói abrir os olhos enquanto o mundo se afasta em um pedaço de papel que você não despejou amor ao desenhar. Então ele voa de encontro as luzes, a procura de tinta cor vermelha, e tudo que posso fazer é senti-lo de longe, a caminho do desencontro.
Eu me lembro do céu que se abria com as palavras escritas para ti. Da lua que sorria com as lágrimas que os olhos cobriam. Você consegue ouvir os deuses dizendo não?
O coração caminha e a alma se perde ao te recordar. Volta, busca todos os gestos amorosos deixados, fincando-os ao presente. Só que a força já não é a mesma, os ventos parecem arrancá-los rapidamente desta vez. Então ela volta e pega tudo que aqui ficou, dormindo nos teus sonhos. Isso é tudo que posso cantar esta noite.