segunda-feira, 28 de julho de 2014

26/07/2014

Percorrendo por sons que não me trazem visão, eu ouço a atmosfera que envolve esse momento se erguer. Sinto o inchar do peito transbordando o que preso esteve para vida aflorar, como uma rajada de luzes envolta de um coração aberto, que ouve os movimentos tomados por suas expressões, refletindo sentidos submersos. Aflora por querer mostrar-se fora também. Aflora, imensidão de vida agora compartilhada.  Uno-me a sua entrega libertadora. Escrevo pela  força daquele instante e pela música que convidou-me ao ao encontro. Escrevo porque ainda liberto o meu amor, e minha via mais expressa sempre resguardou esse cantinho aqui. 

Seu choro se fez piano em mim. 
O meu, é sopro de sensações grandiosas...

Obrigado por desencadeá-las. 

Aguenta firme, moça. Essa vida há de guardar encontros acolhedores.
Aguenta firme, moça. Essa vida há de desabrochar esse tanto de amor que percorre seu olhar.