domingo, 9 de janeiro de 2011

Abajur.

Essa saudade que em ti se abriga, prova, reprova e veste a solidão. Olhos a observam sem que tua ausência note algo vivo, porém dormente sob o teu levar.
Que essa escuridão escondida por detrás do teu sorriso um dia se vá com todo o escuro que te causa medo, pois é você quem me faz escrever a luz do dia palavras de interpretações variáveis, que eu já não ligo se saberão tocar na sua radiola como fizeram um dia.

São essas lembranças carregadas de sentimentos que levaremos por onde andarmos, mesmo que o tempo caminhe lado a lado conosco, soletrando palavras de esquecimento. Existem outras tantas que não aprenderam a ler... ( para nossa sorte, talvez.)

Há de notar o tanto que faltou ser,
Há de sentir o pouco que desabrigou.

No momento em que olharmos para tudo aquilo de belo que havia, o mundo nos fará falta.
Aaah, ele deve ter conserto.

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